É o ramo da engenharia que se ocupa do projeto e da manutenção de aeronaves e do gerenciamento de atividades aeroespaciais. O engenheiro aeronáutico envolve-se no projeto e na construção de todos os tipos de aeronave, como aviões, helicópteros, foguetes e satélites. Esse profissional é fundamental para a segurança de qualquer voo. É ele o responsável pelo processo de manutenção, pela realização de reparos e pelas inspeções periódicas da estrutura e dos equipamentos, como asas, motores e fuselagem. Cuida também dos sensores e instrumentos de controle. Além de fabricar aviões, pode gerenciar obras e serviços ligados à infraestrutura aeronáutica, como a construção de aeroportos, o planejamento de linhas e o gerenciamento de tráfego aéreo.
Fique de Olho
Pleno Emprego
A expressão acima, usada para descrever um mercado em que todos estão empregados, encaixa-se perfeitamente às carreiras de engenharia aeronáutica e espacial. Isso porque o Brasil forma menos da metade do número de que precisa de engenheiros aeronáuticos. O principal motivo é que são poucas as vagas oferecidas pelas universidades, especialmente por causa da falta de professores capacitados. Há ainda quem opte por trabalhar fora do país a boa formação dos profissionais brasileiros nessa área tem feito com que sejam procurados por empresas internacionais.
Mercado de Trabalho
As turbulências da economia internacional afetam o mercado para esse profissional, pois a área depende muito da exportação de aeronaves. "Mas o mercado está estável", diz o coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial da UFMG, Ricardo Luiz Utsch de Freitas Pinto. Muito por causa do aumento no uso do transporte aéreo no Brasil e da ampliação da Helibras, fabricante nacional de helicópteros. "E, também, graças à expansão da Embraer, que instalou um escritório de projetos em Belo Horizonte, Minas Gerais, e à criação de um polo aeronáutico no mesmo estado", diz o coordenador. Como as universidades formam menos da metade do número de engenheiros que o país precisa, há grande carência desse profissional. A capital paulista, pela significativa frota de helicópteros, é um bom mercado para esse engenheiro.
Salário inicial: R$ 3.732,00 (6 horas diárias); fonte: CREA-SP.
Salário inicial: R$ 3.732,00 (6 horas diárias); fonte: CREA-SP.
Curso
Os dois anos de formação básica trazem bastante conteúdo das disciplinas física, química, matemática e computação. A partir do terceiro ano, começam as matérias tecnológicas, como eletrônica e dinâmica de sistemas de controle, além das específicas. Em aerodinâmica, por exemplo, o aluno estuda dinâmica de gases e fluidos. Em algumas escolas, o aluno pode optar por uma área de especialização, no terceiro ano. No fim do curso é obrigatório apresentar um trabalho de conclusão. Atenção: o ITA, a Univap, a UnB e a UFMG oferecem curso específico de Engenharia Aeroespacial
Duração média: cinco anos.
Outro nome: Eng. Aeroespacial.
Duração média: cinco anos.
Outro nome: Eng. Aeroespacial.
O que você pode fazer
Coordenação de tráfego aéreo
Fiscalizar atividades aéreas e certificar aeronaves. Orientar o deslocamento de aeronaves, auxiliando nas operações de decolagem e pouso nos aeroportos e aumentando a segurança dos voos.
Engenharia espacial
Projetar satélites e foguetes, definindo os dados técnicos necessários a sua construção, a seu lançamento e a sua operação.
Manutenção
Coordenar a realização de reparos, manutenção preventiva e inspeções periódicas das estruturas, dos sistemas e equipamentos de aeronaves.
Projeto
Desenhar a estrutura e os componentes de aeronaves, definindo os materiais e os processos empregados na produção e realizando ensaios e testes antes da fabricação em escala industrial.
Sistemas
Projetar, construir, testar e instalar motores, instrumentos de controle e sensores em aeronaves. Definir as especificações dos mecanismos que controlam o trem de pouso, a alimentação de combustível e a pressurização da cabine, entre outros.
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